Edílson, ex-jogador do Corinthians, conhecido como "Capetinha", foi denunciado pelo Ministério Público Federal por fazer parte de uma quadrilha que frauda pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal.
De acordo com a denúncia, o ex-jogador era responsável por selecionar e captar gerentes de bancos de Goiás, São Paulo e Bahia para que eles ajudassem na fraude, e assim validassem bilhetes clonados e transferissem dinheiro da loteria para a gangue.
O MPF chegou a pedir um mandato de prisão para o Capetinha em setembro, mas a Justiça Federal negou. O advogado de Edílson afirma que ele é inocente, e vai provar isso ao longo do processo.
Junto com Edílson, outras dez pessoas foram denunciadas por cometer crimes como fraude, estelionato, moeda falsa, falsificação de documento público, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, tráfico de influência, corrupção ativa, crime contra a ordem tributária, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
O esquema de fraude nos bilhetes da loteria foi descoberto por conta de outra investigação que a polícia fazia, em que investigava delitos cometidos em sistemas informatizados do INSS.
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