“Em vez de criticar o Palmeiras e a Crefisa, os clubes deveriam buscar marcas que mais se identificam com esses clubes. Eles deveriam procurar suas Crefisas”, essas são palavras de César Grafietti, superintende do Itaú BBA e coordenador do estudo da análise econômico-financeira dos clubes brasileiros.
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A patrocinadora master do Verdão foi responsável por 17,6% das receitas do clube em 2016 e, devido ao contrato com a empresa, o Palmeiras teve um crescimento considerado “desproporcional” segundo o estudo.
As receitas de publicidade, por exemplo, passaram de R$ 23 milhões em 2014 para R$ 97 milhões em 2016, caracterizando um aumento de 321,7%.
Apesar da quantia expressiva, um eventual rompimento com a patrocinadora não representaria um buraco imediato no orçamento do Palmeiras, que também obtém uma receita bastante significativa em cotas de TV, bilheteria e com o programa sócio-torcedor.
Segundo o estudo, a capacidade de investimentos fatalmente diminuiria, mas não tornaria a administração do clube inviável financeiramente. "O Palmeiras mostrou que retomou o caminho da solidez", afirma César.