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Dilma defende apoio da Caixa no futebol: 'É uma parceria comercial positiva'

Clubes da série A e B do Campeonato Brasileiro irão receber o patrocínio do banco estatal

Futebol|

Dilma Rousseff até citou o "meu querido" Atlético-MG no discurso
Dilma Rousseff até citou o "meu querido" Atlético-MG no discurso Dilma Rousseff até citou o "meu querido" Atlético-MG no discurso

A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (19), em cerimônia no Palácio do Planalto, que o apoio da Caixa ao futebol "vai além dos contratos", afirmando que "é uma parceria comercial positiva". Na cerimônia, para assinatura de patrocínio de R$ 83 milhões do banco público a dez clubes da modalidade, ela destacou a assinatura de um decreto que cria a autoridade pública de governança do futebol, entre uma série de medidas para estímulo ao esporte. "Acompanharemos com interesse, rigor e transparência as contrapartidas assumidas pelos clubes", comentou.

Além dos dez clubes que assinaram contrato de patrocínio com a Caixa nesta terça-feira, o banco deve renovar com o Corinthians e ainda negocia com o Atlético-GO e o Vasco, informou a presidente.

Em 2015, o banco estatal desembolsou R$ 15 milhões para patrocinar o Vasco da Gama, que caiu para a Série B. O patrocínio do Atlético-GO foi de R$ 2,4 milhões. Esses patrocínios se encerraram em dezembro. O contrato do Corinthians, que vence no dia 28 de fevereiro deste ano, é de R$ 30 milhões.

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A presidente disse que viu com satisfação a inclusão dos dois maiores clubes de Minas Gerias no rol dos beneficiados pelo patrocínio estatal em 2016, em especial "meu querido" Atlético-MG, clube para o qual torce. Cada um dos times mineiros vai receber R$ 12,5 milhões neste ano.

No fim da cerimônia, a presidente ganhou camisetas personalizadas dos times patrocinados, com "Presidente Dilma" escrito nas costas.

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Dilma citou ainda possíveis mudanças no Estatuto do Torcedor e revisão da Lei Pelé e alegou que todas essas ações darão velocidade à modernização do futebol e podem estimular a "cadeia produtiva" do esporte, gerando mais empregos. A presidente disse que pediu ao Ministério da Educação que instituísse uma comissão para criar cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de gestão dos esportes.

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"Acima de tudo, queremos valorizar a nossa história e identidade. Somos, sem dúvida, a pátria de chuteiras", afirmou. "A Caixa está marcando um gol de placa para ajudar que o Brasil volte a exportar a arte do futebol e não apenas os nossos craques", completou.

A presidente da Caixa, Miriam Belchior, declarou, em nota, que os patrocínios ao futebol fortalecem a marca do banco e colaboram para a profissionalização da gestão dos clubes. "O apoio ao futebol, assim como a outras modalidades esportivas, aumenta a visibilidade da nossa marca e contribui com o desenvolvimento do esporte".

Os patrocínios do banco estão ancorados nos critérios do Profut. Entre outras exigências do governo para aderir ao programa que dá desconto na regularização das dívidas, estão gestão fiscal, governança, fortalecimento do futebol feminino, melhoria das condições de trabalho dos atletas e formação de categoria de base. Ainda está prevista a criação de uma modalidade exclusiva de loterias, com destinação dos recursos arrecadados aos clubes que aderirem ao programa. A Caixa também desembolsará R$ 15,6 milhões em 2016 para patrocinar a Copa Verde, a Copa do Nordeste e o Brasileirão Feminino.

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O futebol foi incluído em 2012 entre as modalidades patrocinadas pela Caixa, a partir da assinatura de convênios de folhas de pagamento, fechados com algumas prefeituras e governos estaduais, como revelou o Estado de S. Paulo em 2013.

A Caixa também patrocina modalidades olímpicas, com investimentos no Atletismo, Ginástica, Ciclismo e Luta Olímpica, além do apoio ao Paradesporto. O investimento no período de 2013 a 2016, para a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), é de R$ 90 milhões; para a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), no mesmo período, o valor é de R$ 35 milhões.

Já para a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), os recursos são da ordem de R$ 11,2 milhões. Para o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), R$ 120 milhões. Para o Ciclismo, serão investidos 17 milhões no quadriênio.

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