Apesar de ter feito sua carreira no Barcelona, Lionel Messi nunca se negou a vestir a camisa do seu país ou o fez com má vontade.
No livro Messi, el patriota (em português: Messi, o patriota), o grande craque aproveita para comentar o seu relacionamento com a Argentina e, principalmente, com os torcedores argentinos.
Ele ainda revela que foi convidado para jogar pela seleção espanhola quando era mais jovem, mas nunca quis romper com o seu país.
De acordo com o jornal La Nacion, Messi se abriu como nunca. Ele conta que esperava ser chamando pela AFA (Associação de Futebol Argentina) desde que era um garoto. E mesmo com propostas informais para defender a Espanha, ele nunca se desligou do país latino-americano.
— Eu sempre disse que queria jogar para a minha seleção, porque gosto da Argentina e só sinto as cores desse país. Não quero perder a identificação com o meu país. Aqui é o lugar para onde eu quero voltar.
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Messi passou pelos gramados argentinos, mas demorou a ter a sua própria torcida e até chegou a ser hostilizado pelos torcedores. Agora que é um dos maiores ídolos do futebol mundial, o tratamento mudou e a sua entrada em campo é esperada com ansiedade. Mesmo assim, o jogador não se esquece dos momentos de dificuldade.
Aos 26 anos, ele conta que já ouviu comentários de todos os tipos. Foi criticado por não ter vontade de jogar pela Argentina, julgado por não cantar o hino e cobrado para mostrar mais amor à camisa. Depois de muitas tensões com os compatriotas, Messi, finalmente, se sente reconhecido.
— Me doía chegar ao meu país e ser cobrado por muitos injustamente. A Argentina é o meu país, minha família, minha maneira de se expressar. Sou grato a tudo que a seleção me permitiu viver. Agora me sinto reconhecido pelo público em geral e creio que eles valorizam a minha forma de jogar.
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O livro relata toda a trajetória do jogador e destaca a vontade que o craque tem de conquistar títulos e continuar crescendo com a camisa da seleção. Em ano de Copa do Mundo, ele garante: “O que mais quero é que a Argentina ganhe”.