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Elefantes brancos? Cidades planejam como encher os estádios após o fim da Copa

Cuiabá, Manaus, Brasília e Natal buscam saídas para não ‘micar’ com o custo das arenas

Copa do Mundo 2014|Do R7

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Com o fim da Copa do Mundo, algumas cidades candidatas a sediarem elefantes brancos já começam a se mexer para dar vida às arenas. Como é o caso de Cuiabá
Arena Pantanal receber 100% de sua capacidade
Apesar do valor médio não ser considerado tão abusivo, alguns jogos chamaram a atenção pelo alto preço para vê-lo ao vivo. O confronto entre Cruzeiro e Corinthians, no dia 10 de maio, disputado na Arena Pantanal, teve tíquete médio de R$ 128,57, o mais alto da competição. Mais uma prova do quanto as novas arenas devem ser rentáveis para quem souber administrá-las com capacidade é a de que nove dos dez jogos com maior público do Brasileiro foram realizados nesses estádios
O risco de casa vazia é grande no estádio de Cuiabá. A Arena Pantanal tem capacidade para 44 mil torcedores, mas os 46 jogos do campeonato mato-grossense deste ano atraíram menos de 37 mil pessoas ao todo
O governo do Mato Grosso descartou a possibilidade de reduzir a capacidade do estádio a fim de cortar custos
Estádio Nacional Mané Garrincha - Brasília (DF) - TUDO PRONTO!  Capacidade: 71 mil pessoas  Custo: R$ 1,015 bilhão Contrato: Público Construtora: Consórcio Brasília 2014 (Via Engenharia e Andrade Gutierrez)
Mané Garrincha: estádio mais caro da Copa, com mais de R$ 1,4 bilhão consumidos, de acordo com dados da Matriz de Responsabilidade, o Estádio Nacional Mané Garrincha é um dos (se não o mais) locais que mais recebem eventos fora do futebol. No ano passado, pouco tempo após o Mundial, a arena recebeu o projeto Alma Gêmea, que realizou um casamento coletivo para cem casais sem possibilidades financeiras de custear uma cerimônia. Além disso, gigantesco estádio abriga hoje algumas secretarias do governo na parte interna e serve de estacionamento de ônibus da frota da capital federal em sua parte externa
O Mané Garrincha, estádio mais caro da Copa do Mundo, é um fracasso depois do torneio. Isolado em um Estado (Distrito Federal) sem tradição e grandes clubes no futebol, o local só recebe partidas, raramente, de times do Sudeste, única alternativa para movimentar a arena. Até aqui, foram apenas quatro jogos em três meses, com média de 20 mil pagantes, o que não está longe de justificar toda a grana gasta por lá. Mesmo sem partidas, o estádio também anda castigado no gramado graças ao clima quente e seco da região
Reformado para a Copa do Mundo, o estádio Mané Garrincha, em Brasília, também ficou com uma vaga
Pois é, mas o Timão se vingou no maior estilo. Dois anos depois, no centenário do Peixe, o Corinthians não só eliminou o alvinegro praiano na Libertadores, como conseguiu o feito inédito: conquistou o título Sul-Americano e, também, o Mundial
Se teve uma coisa que incomodou os brasileiros durante a Copa do Mundo, essa coisa foi a grande quantidade de dinheiro destinada à construção de estádios. O Manchester City veio então dar ainda mais motivo para nos deixar boquiabertos: o centro de treinamento do clube inglês é infinitamente superior a muitos estádios brasileiros, e o custo é inacreditável Vídeo: Jornalistas apontam os melhores e os piores do Brasileirão
Arena Amazônia - Manaus (AM) - QUASE LÁ! Capacidade: 44 mil pessoas Custo: R$ 605 milhões Contrato: público Construtora: Andrade Gutierrez
Segundo o órgão vinculado ao governo do Amazonas que gere a arena em Manaus, a Fundação Vila Olímpica (FVO), os primeiros jogos-teste com os times locais movimentaram cerca de R$ 5,5 milhões
Vale ressaltar que o estado do Amazonas tem somente um time nas quatro primeiras divisões do futebol brasileiro: o Princesa do Solimões, na Série D
Localizada em Natal, no Rio Grande do Norte, o estádio também é muito moderno e passou com avaliação positiva nos jogos da Copa de 2014
Para tanto, além de alugar o local para shows, a arena possui espaços para eventos que podem abrigar de 40 a 200 mil pessoas

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Com o fim da Copa do Mundo, algumas cidades candidatas a sediarem elefantes brancos já começam a se mexer para dar vida às arenas. Como é o caso de Cuiabá
Arena Pantanal receber 100% de sua capacidade
Apesar do valor médio não ser considerado tão abusivo, alguns jogos chamaram a atenção pelo alto preço para vê-lo ao vivo. O confronto entre Cruzeiro e Corinthians, no dia 10 de maio, disputado na Arena Pantanal, teve tíquete médio de R$ 128,57, o mais alto da competição. Mais uma prova do quanto as novas arenas devem ser rentáveis para quem souber administrá-las com capacidade é a de que nove dos dez jogos com maior público do Brasileiro foram realizados nesses estádios
O risco de casa vazia é grande no estádio de Cuiabá. A Arena Pantanal tem capacidade para 44 mil torcedores, mas os 46 jogos do campeonato mato-grossense deste ano atraíram menos de 37 mil pessoas ao todo
O governo do Mato Grosso descartou a possibilidade de reduzir a capacidade do estádio a fim de cortar custos
Estádio Nacional Mané Garrincha - Brasília (DF) - TUDO PRONTO!  Capacidade: 71 mil pessoas  Custo: R$ 1,015 bilhão Contrato: Público Construtora: Consórcio Brasília 2014 (Via Engenharia e Andrade Gutierrez)
Mané Garrincha: estádio mais caro da Copa, com mais de R$ 1,4 bilhão consumidos, de acordo com dados da Matriz de Responsabilidade, o Estádio Nacional Mané Garrincha é um dos (se não o mais) locais que mais recebem eventos fora do futebol. No ano passado, pouco tempo após o Mundial, a arena recebeu o projeto Alma Gêmea, que realizou um casamento coletivo para cem casais sem possibilidades financeiras de custear uma cerimônia. Além disso, gigantesco estádio abriga hoje algumas secretarias do governo na parte interna e serve de estacionamento de ônibus da frota da capital federal em sua parte externa
O Mané Garrincha, estádio mais caro da Copa do Mundo, é um fracasso depois do torneio. Isolado em um Estado (Distrito Federal) sem tradição e grandes clubes no futebol, o local só recebe partidas, raramente, de times do Sudeste, única alternativa para movimentar a arena. Até aqui, foram apenas quatro jogos em três meses, com média de 20 mil pagantes, o que não está longe de justificar toda a grana gasta por lá. Mesmo sem partidas, o estádio também anda castigado no gramado graças ao clima quente e seco da região
Reformado para a Copa do Mundo, o estádio Mané Garrincha, em Brasília, também ficou com uma vaga
Pois é, mas o Timão se vingou no maior estilo. Dois anos depois, no centenário do Peixe, o Corinthians não só eliminou o alvinegro praiano na Libertadores, como conseguiu o feito inédito: conquistou o título Sul-Americano e, também, o Mundial
Se teve uma coisa que incomodou os brasileiros durante a Copa do Mundo, essa coisa foi a grande quantidade de dinheiro destinada à construção de estádios. O Manchester City veio então dar ainda mais motivo para nos deixar boquiabertos: o centro de treinamento do clube inglês é infinitamente superior a muitos estádios brasileiros, e o custo é inacreditável Vídeo: Jornalistas apontam os melhores e os piores do Brasileirão
Arena Amazônia - Manaus (AM) - QUASE LÁ! Capacidade: 44 mil pessoas Custo: R$ 605 milhões Contrato: público Construtora: Andrade Gutierrez
Segundo o órgão vinculado ao governo do Amazonas que gere a arena em Manaus, a Fundação Vila Olímpica (FVO), os primeiros jogos-teste com os times locais movimentaram cerca de R$ 5,5 milhões
Vale ressaltar que o estado do Amazonas tem somente um time nas quatro primeiras divisões do futebol brasileiro: o Princesa do Solimões, na Série D
Localizada em Natal, no Rio Grande do Norte, o estádio também é muito moderno e passou com avaliação positiva nos jogos da Copa de 2014
Para tanto, além de alugar o local para shows, a arena possui espaços para eventos que podem abrigar de 40 a 200 mil pessoas

Com o fim da Copa do Mundo, algumas cidades candidatas a sediarem elefantes brancos já começam a se mexer para dar vida às arenas. Como é o caso de Cuiabá

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