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Copa: estrangeiros criticam trânsito e “preço turista” no Rio

O R7 foi às ruas e conferiu alguns perrengues enfrentados por turistas na cidade maravilhosa

Copa do Mundo 2014|Do R7

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Nem tudo na Copa é só alegria! O R7 foi às ruas do Rio de Janeiro e conferiu que torcedores de diferentes nacionalidades enfrentam diversos problemas, como trânsito, segurança e o famoso “preço turista”. Veja algumas histórias a seguir de turistas que visitam a capital fluminense, aproveite dicas e não dê bobeira na hora de torcer! Reportagem e texto: Rodrigo Teixeira, do R7, no Rio
Pela segunda vez no país, o alemão Simon Merschroth, de 20 anos, disse que, desde sua última visita ao Rio, há um ano e meio, o trânsito de carros só piorou. — Eu acho essa visão de praia, sol e mar um paraíso. Mas vocês brasileiros tem que exigir mais de seus governantes. Sei que existe corrupção, mas a cidade não pode ter um trânsito que não anda. Devia ter mais opções de transporte público. Adoro andar de skate, mas só posso fazer isso na praia. Pela cidade faltam ciclovias e um lugar seguro para a prática do esporte
“O Messi é melhor que o Neymar”. Com esse grito de guerra, um grupo de argentinos agitava a orla de Copacabana. Em conversa com o R7, o torcedor Juan Diego — último na foto da esquerda para a direita — afirmou que, além da língua, enfrenta a barreira do preconceito. — Aonde a gente chega eles dizem: 'Pra argentino é mais caro'. Pegamos o cardápio e, se o preço não for igual, deixamos o restaurante. Às vezes, estamos em um lugar e as pessoas falam um português enrolado que não é castelhano e acabamos não entendendo nada. Estou de férias aqui no Brasil e só quero saber de caipirinha, futebol e mulher [risos]
Recém-casados, os colombianos Luiz Mancera, de 32 anos, e Jéssica Joram, de 28 anos, decidiram passar a lua de mel no Rio de Janeiro e ver alguns jogos da Copa. O casal vai conferir a partida Argentina x Bósnia neste domingo (15). O que mais preocupa Luiz em sua estada no Rio é a segurança.  — Até agora está tudo tranquilo, mas temos que ficar atentos. Não podemos sair do hotel com joias ou muito dinheiro. Pelo o que vemos nas TV, o Rio às vezes assusta, mas quando chegamos aqui essa paisagem nos hipnotiza e só queremos aproveitar a cidade
Enquanto ensaiava embaixadinhas, Chris Tunwell, de 28 anos, afirmou ao R7 que uma das suas maiores dificuldades na capital fluminense é entender a língua portuguesa. — Hoje, na praia, quando eu fui pedir um coco na barraca, o atendente não me entendeu. A minha sorte foi uma brasileira que falava inglês ter me ajudado! No mais, a cidade está linda! Essa paisagem vale tudo e as brasileiras tem um carinho pela gente [risos]
O colombiano naturalizado norte-americano Juan Carlos, de 43 anos, disse que seu maior medo no Rio é o de ser assaltado. Ele, que também se protege dos golpistas, contou ao R7 ter adotado uma tática para se livrar de ambulantes e comerciantes que aproveitam a Copa para inflacionar os preços e cobrar valor maior dos estrangeiros.  — Eu li que temos que sempre andar com notas pequenas no bolso, evitar sair com as de R$ 100 que pegamos quando fazemos o câmbio para evitar perder muito em um assalto. Para evitar o “preço turista”, eu tento negociar antes e não após já ter comprado algo
O casal britânico Steve Thomas, de 35 anos, e Liz Laughton, de 30 anos, se dizem encantados pelo Rio de Janeiro. Entretanto, reclamam da mobilidade na cidade. Steve afirmou que o metrô é muito "curto". — Aqui o metrô é muito curto, só duas linhas. Não conseguimos atravessar a cidade só pelos trilhos. Se ficarmos andando só de táxi, isso encarece muito a viagem. Essa questão de mobilidade precisa ser revista e a população deve cobrar isso dos governantes

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Nem tudo na Copa é só alegria! O R7 foi às ruas do Rio de Janeiro e conferiu que torcedores de diferentes nacionalidades enfrentam diversos problemas, como trânsito, segurança e o famoso “preço turista”. Veja algumas histórias a seguir de turistas que visitam a capital fluminense, aproveite dicas e não dê bobeira na hora de torcer! Reportagem e texto: Rodrigo Teixeira, do R7, no Rio
Pela segunda vez no país, o alemão Simon Merschroth, de 20 anos, disse que, desde sua última visita ao Rio, há um ano e meio, o trânsito de carros só piorou. — Eu acho essa visão de praia, sol e mar um paraíso. Mas vocês brasileiros tem que exigir mais de seus governantes. Sei que existe corrupção, mas a cidade não pode ter um trânsito que não anda. Devia ter mais opções de transporte público. Adoro andar de skate, mas só posso fazer isso na praia. Pela cidade faltam ciclovias e um lugar seguro para a prática do esporte
“O Messi é melhor que o Neymar”. Com esse grito de guerra, um grupo de argentinos agitava a orla de Copacabana. Em conversa com o R7, o torcedor Juan Diego — último na foto da esquerda para a direita — afirmou que, além da língua, enfrenta a barreira do preconceito. — Aonde a gente chega eles dizem: 'Pra argentino é mais caro'. Pegamos o cardápio e, se o preço não for igual, deixamos o restaurante. Às vezes, estamos em um lugar e as pessoas falam um português enrolado que não é castelhano e acabamos não entendendo nada. Estou de férias aqui no Brasil e só quero saber de caipirinha, futebol e mulher [risos]
Recém-casados, os colombianos Luiz Mancera, de 32 anos, e Jéssica Joram, de 28 anos, decidiram passar a lua de mel no Rio de Janeiro e ver alguns jogos da Copa. O casal vai conferir a partida Argentina x Bósnia neste domingo (15). O que mais preocupa Luiz em sua estada no Rio é a segurança.  — Até agora está tudo tranquilo, mas temos que ficar atentos. Não podemos sair do hotel com joias ou muito dinheiro. Pelo o que vemos nas TV, o Rio às vezes assusta, mas quando chegamos aqui essa paisagem nos hipnotiza e só queremos aproveitar a cidade
Enquanto ensaiava embaixadinhas, Chris Tunwell, de 28 anos, afirmou ao R7 que uma das suas maiores dificuldades na capital fluminense é entender a língua portuguesa. — Hoje, na praia, quando eu fui pedir um coco na barraca, o atendente não me entendeu. A minha sorte foi uma brasileira que falava inglês ter me ajudado! No mais, a cidade está linda! Essa paisagem vale tudo e as brasileiras tem um carinho pela gente [risos]
O colombiano naturalizado norte-americano Juan Carlos, de 43 anos, disse que seu maior medo no Rio é o de ser assaltado. Ele, que também se protege dos golpistas, contou ao R7 ter adotado uma tática para se livrar de ambulantes e comerciantes que aproveitam a Copa para inflacionar os preços e cobrar valor maior dos estrangeiros.  — Eu li que temos que sempre andar com notas pequenas no bolso, evitar sair com as de R$ 100 que pegamos quando fazemos o câmbio para evitar perder muito em um assalto. Para evitar o “preço turista”, eu tento negociar antes e não após já ter comprado algo
O casal britânico Steve Thomas, de 35 anos, e Liz Laughton, de 30 anos, se dizem encantados pelo Rio de Janeiro. Entretanto, reclamam da mobilidade na cidade. Steve afirmou que o metrô é muito "curto". — Aqui o metrô é muito curto, só duas linhas. Não conseguimos atravessar a cidade só pelos trilhos. Se ficarmos andando só de táxi, isso encarece muito a viagem. Essa questão de mobilidade precisa ser revista e a população deve cobrar isso dos governantes

Nem tudo na Copa é só alegria! O R7 foi às ruas do Rio de Janeiro e conferiu que torcedores de diferentes nacionalidades enfrentam diversos problemas, como trânsito, segurança e o famoso “preço turista”. Veja algumas histórias a seguir de turistas que visitam a capital fluminense, aproveite dicas e não dê bobeira na hora de torcer! Reportagem e texto: Rodrigo Teixeira, do R7, no Rio

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