Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Fifa investiga voto de Ricardo Teixeira para Qatar sediar a Copa em 2022

Entidade procura entender como ocorreu a eleição do país asiático

Copa do Mundo 2014|

Relação de Teixeira com dirigentes qatarianos é suspeita
Relação de Teixeira com dirigentes qatarianos é suspeita Relação de Teixeira com dirigentes qatarianos é suspeita

Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, está sendo investigado por causa da escolha do Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022. O dirigente brasileiro votou no país asiático para receber o torneio e está na mira do Comitê de Ética da Fifa por causa de suas relações com dirigentes e investidores qatarianos.

O processo de investigação é liderado pelo norte-americano Michael Garcia, que tem sido assessorado por um ex-funcionário do FBI e outro da CIA. Há pouco mais de duas semanas, foi revelado que um ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner, recebeu US$ 2 milhões (R$ 4,5 milhões) de Mohamed Bin Hammam, presidente da Federação de Futebol do Qatar.

A reportagem do jornal O Estados de São Paulo apurou que Michael Garcia também está investigando o voto de Ricardo Teixeira. O brasileiro apoiava Bin Hammam para ser presidente da Fifa e cedeu os direitos sobre os amistosos da seleção brasileira à ISE. A companhia, com sede nas ilhas Cayman, tem donos sauditas e ligação direta com Bin Hammam.

Ricardo Teixeira já não faz parte da Fifa e, portanto, não tem a obrigação de responder às perguntas de Michael Garcia. Mas o investigador recebeu carta branca para tentar desvendar o que ocorreu na escolha da sede da Copa de 2022 e isso inclui o voto do brasileiro.

Se for condenado por algum tipo de irregularidade, Ricardo Teixeira pode ser banido do futebol — o que significaria que não poderia ser pago pela CBF por trabalhos de consultoria, como ocorreu em 2013 — e ter a sua aposentadoria suspensa pela Fifa.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.