A casa caiu literalmente no Corinthians. Um guindaste não aguentou o peso de uma estrutura de cobertura, neste começo de tarde de quarta-feira (27), no Itaquerão, e veio o desastre. Vítimas fatais, até agora, segundo os bombeiros, foram duas.
Pior: o ex-presidente Andrés Sanchez perdeu a cabeça e partiu para cima de um repórter da Folha de S. Paulo, que tirava fotos da tragédia com o próprio celular. Até agora, conforme a construtora e o clube, ninguém havia se ferido. A segurança era nota 1000.
Tudo deverá a ser apurado, agora, pelas autoridades competentes. A obra estava 94% pronta, adiantada, mas deverá ser paralisada para averiguações, laudos, vistorias e outras burocracias. Abertura da Copa 2014 fica ameaçada, sem dúvida. De qualquer forma, Andrés não deveria ter agredido ninguém, muito menos os seguranças. O que mostra um despreparo total por parte do dirigente, que deveria dar o exemplo e manter-se calmo diante dos tristes fatos.
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Agora, o ano do Timão foi lamentável. Começou com o assassinato do garoto Kelvin Espada na Bolívia, na partida contra o San José, pela Libertadores. Um integrante da Gaviões da Fiel jogou um sinalizador e acertou o olho da vítima, que faleceu na hora. Atuação da torcida uniformizada não parou por aí. Brigas em estádios, garrafas de água atiradas em bandeirinha dentre outras agressões redundaram em punição ao clube no Brasileirão.
Técnico Tite, já demitido, e alguns jogadores do elenco, bateram cabeça por seis meses. Um desastre. Quase Timão cai para a Série B. Cansou de empatar e perder pontos bestas em jogos caseiros. Para fechar o ano, um “velório” chato de Tite (equipe mostra futebol arrastado e chato) e o desabamento da estrutura no Itaquerão completaram o quadro melancólico.
Triste. Muito triste.
E tenho dito!