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A população resolveu sair para a rua e manifestar antes do jogo do
Brasil contra o México, que acontece nesta quarta-feira (19), a partir
das 16h (de Brasília). A polícia divulgou que cerca de 30 mil
manifestantes ocuparam a frente do estádio Castelão. Eles protestam contra
a realização das Copas do Mundo e das Confederações no País, já que
poucas obras de mobilidade urbana foram feitas para facilitar a vida da
população
DJALMA VASSÃO/Gazeta Press
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Os números de
feridos em confronto entre polícia e manifestantes é assustador. Segundo
informação divulgada pela Agência Estado, até o momento, oito policiais, dois jornalistas e
dezenas de protestantes precisaram de auxílio médico
DJALMA VASSÃO/Gazeta Press
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Para conter a invasão dos manifestantes, a polícia precisou montar barreiras, usar bombas de efeito moral e armas de bala de borracha
DJALMA VASSÃO/Gazeta Press
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O movimento foi intitulado de “Mais pão, menos circo: Copa
pra quem?”. Esta ação foi organizada pelas redes sociais e crítica os grandes
gastos do governo para a realização da Copa de 2014. Veja a seguir mais fotos do protesto em Fortaleza
DJALMA VASSÃO/Gazeta Press
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Policial fica ferido durante confronto com manifestantes aos arredores da Arena Castelão, em Fortaleza
VANDERLEI ALMEIDA / AFP
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Jovem sofre ferimentos durante manifestação antes do jogo entre Brasil e México, na Arena Castelão
VANDERLEI ALMEIDA / AFP
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Policial ferido é socorrido por seus colegas de profissão
DJALMA VASSÃO/Gazeta Press
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Manifestantes tentam furar bloqueio imposto pelo Choque
NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO
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E o gás lacrimogênio toma conta dos arredores do Castelão
DJALMA VASSÃO/Gazeta Press
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Faltando meia hora para o início da partida entre Brasil e México, o clima ainda é muito tenso nas proximidades da Arena Castelão
NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Manifestante ou torcedor é socorrido pela polícia momentos antes da partida
ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Torcedores têm dificuldades para chegar à Arena Castelão
RAUL SPINASSé/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO
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Famílias chegam ao estádio e dão de cara com a polícia, que tenta conter os manifestantes
VANDERLEI ALMEIDA / AFP
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E os confrontos marcam mais um protesto
Reprodução/Agência Estado
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Após os manifestantes tentarem furar a barreira, os policiais reagiram e o tumulto começou
Reprodução/Agência Estado
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Manifestante usa máscara para se proteger do ataque da polícia antes da partida entre Brasil e México, em Fortaleza
Reprodução/Agência Estado
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Protesto começou com caminhada e sem confusão
Reprodução/Agência Estado
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Pessoas de todas as idades estão nos arredores do estádio, com cartazes, máscaras, faixas e muitas outras formas de protesto. Cansados da falta de boas condições na saúde e na educação, eles contestam os R$ 28 bilhões investidos nas competições
Djalma Vassão/Gazeta Prres
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Em Fortaleza, assim como em todas as outras grandes cidades do país, o clima está quente. Os jovens resolveram lutar por seus direitos
Djalma Vassão/Gazeta Prres
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O jogo do Brasil contra o México deve ser palco de vários tipos de protestos. Parte da torcida dentro do estádio deve ficar de costas durante o hino brasileiro
Djalma Vassão/Gazeta Prres
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Segundo informações da ESPN, até o momento, não existem registros de conflitos entre os manifestantes e oficiais
Djalma Vassão/Gazeta Prres
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Multidão pacífica luta pelos direitos e contesta verba pública investida nas Copas do Mundo e das Confederações
Djalma Vassão/Gazeta Prres
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Jovens pintam o rosto e levam flores para as ruas
Reprodução/Agência Estado
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Muitos usam nariz de palhaço para protestar contra o governo e a Fifa
Reprodução/Agência Estado
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No Brasil há pouco mais de uma semana para acompanhar de perto a disputa da Copa das Confederações, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, parece muito incomodado com os recentes protestos ocorridos nos entornos dos estádios usados para a competição. Na terça-feira, o mandatário criticou a atitude dos brasileiros
Djalma Vassão/Gazeta Prres
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Em entrevista à Rede Globo, ele disse: “Não deveriam usar o futebol para anunciar suas reivindicações. O Brasil pediu esta Copa do Mundo. Nós não impusemos o Mundial a eles"
Djalma Vassão/Gazeta Prres
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Até aqui, nas quatro partidas disputadas na competição, três foram marcados pelas manifestações fora dos estádios. No sábado, houve protestos em Brasil x Japão, em Brasília. No domingo, foi a vez de México x Itália, no Rio de Janeiro. Já na segunda-feira, Belo Horizonte presenciou reivindicações durante Taiti x Nigéria
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Blatter declarou que entende que “as pessoas não estão felizes”, mas buscou justificar os gastos exorbitantes para a construção dos estádios para a Copa do Mundo em um País que sofre com problemas estruturais como saúde, educação e transporte
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“Eles (os brasileiros) sabiam que, para ter uma boa Copa do Mundo, naturalmente teríamos que construir estádios. Mas estas arenas não serão somente para o Mundial. Além disso, junto delas, há consequentes melhorias como em estradas, hotéis, aeroportos”
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No último sábado, em Brasília, no jogo entre Brasil e Japão, que marcou a abertura da Copa das Confederações, Blatter foi muito vaiado quando, ao lado da presidente da república, Dilma Rousseff, fez um discurso para todo o estádio
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No momento, ele se incomodou e pediu “respeito e fair play” aos presentes. Três dias após o ocorrido, no entanto, o mandatário não se mostrou preocupado com os assobios dirigidos a ele
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Após um dia de “folga”, a Copa das Confederações volta à ativa nesta quarta-feira. Às 16 horas (de Brasília), Brasil e México se enfrentam na Arena Castelão, em Fortaleza, Em seguida, às 19 horas (de Brasília), na Arena Pernambuco, Itália e Japão medem forças, finalizando a segunda rodada do Grupo A.
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As manifestações, porém, não devem parar. Mais protestos estão marcados para quinta-feira em várias cidades do Brasil
Reprodução/Agência Estado
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E parece que isso vai longe. Até sábado (22) tem manifestações marcadas
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