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Após bizarrices em Recife, Uruguai recebe recomendação de cuidado extra em BH

Celeste está vivendo uma passagem singular pelo Brasil durante o torneio

Copa das Confederações 2013|Do Estadão Conteúdo e AFP

Suárez é um dos destaques da Celeste
Suárez é um dos destaques da Celeste Suárez é um dos destaques da Celeste

O rival do Brasil na semifinal da Copa das Confederações já chegou a Belo Horizonte. A seleção do Uruguai desembarcou na capital mineira na noite desta segunda-feira (24). A delegação está hospedada num hotel indicado pela Fifa em um dos bairros mais caros da cidade, o Belvedere.

Uma solitária torcedora uruguaia, que é casada com um brasileiro, aguardava a chegada da delegação acompanhada de seu filho Carlos Henrique, que nasceu no Brasil, mas torce para o Uruguai. Ela foi recompensada porque ganhou autógrafos dos ídolos Cavani, Luis Suárez, Diego Forlán e Lugano.

A recomendação da Fifa para a delegação uruguaia é de que, por motivos de segurança, os jogadores evitem sair do hotel. A assessoria de imprensa da seleção disse que os atletas vão manter sua rotina normal e deixarão o hotel apenas para ir ao treino nesta terça-feira e para o jogo na quarta (26).

Belo Horizonte vive uma onda de grandes manifestações, algumas delas, como a do último sábado, foi violenta devido ao comportamento de um pequeno grupo de vândalos e baderneiros, como classificou a polícia mineira. Um novo protesto está marcado para acontecer nesta quarta-feira, dia do jogo entre Brasil e Uruguai, no Mineirão.

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Na tarde desta terça-feira (25), está marcado treino do Uruguai no Estádio Independência. Depois, ainda haverá o reconhecimento do gramando do Mineirão. O provável time uruguaio que enfrenta o Brasil na semifinal da Copa das Confederações tem Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín e Martín Cáceres; Arévalo, Álvaro González e Cristian Rodríguez; Diego Forlán, Luis Suárez e Cavani.

Os contratempos dos uruguaios no Recife

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Chuvas intensas, ruas esburacadas e inundadas, engarrafamentos diários intermináveis, estes são alguns problemas que deram dores de cabeça à seleção uruguaia no Recife durante a Copa das Confederações. A Arena Pernambuco, palco dos jogos e situada a 30 km de Recife, parece ainda distante de estar pronta para receber uma grande competição internacional, com cabos elétricos soltos e com o estacionamento feito pela metade, para citar alguns exemplos.

Mas as obras inacabadas no novo estádio, que tem cadeiras confortáveis e bem próximas ao gramado, não são nada se comparadas ao que falta ser feito para melhorar a infraestrutura da cidade. E os uruguaios são testemunhas disso. No primeiro dia em Recife, em 13 de junho, após chegar de Puerto Ordaz, na Venezuela, a seleção uruguaia começou a viver os primeiros contratempos.

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Com as chuvas que atingem a região nesta época do ano, o campo do velho estádio Arruda ficou completamente inundado, impedindo a Celeste de treinar. Como a segunda opção seria o centro de treinamento do Sport, que ficava a mais de uma hora e meia da concentração, os comandados de Oscar Tabárez tiveram que recorrer a um ginásio nos arredores do hotel.

No dia seguinte, a delegação uruguaia esbarrou em outro grande problema da capital pernambucana, o tráfego intenso. Além disso, os buracos, alguns de tamanho considerável, podem furar pneus e provocar acidentes caso os motoristas não consigam desviar.

O tempo que se perde para se locomover por Recife levou o técnico Tabárez a desistir de realizar o reconhecimento do gramado na Arena Pernambuco um dia antes da partida contra a Espanha, estreia da celeste na Copa das Confederações. No último sábado, por volta de meio-dia, os jornalistas da AFP encarregados de cobrir o Uruguai levaram mais de duas horas para ir do hotel da seleção à Arena Pernambuco, com uma velocidade média de 3 km/h.

O calvário uruguaio, porém, não ficou só no trânsito e na chuva, já que, também no sábado, três jogadores e o preparador físico ficaram presos por mais de trinta minutos num elevador do Mar Hotel, onde estavam hospedados.

— A princípio, o fato foi motivo de brincadeiras, mas depois começamos a nos preocupar porque estavam demorando bastante — contou Tabárez, que teve que atrasar a coletiva de imprensa no dia.

— Depois, virou piada de novo — continuou o técnico, que considera o incidente "uma anedota interessante sobre a estadia em Recife.

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