O prefeito de Kaliningrado, uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, pediu nesta quarta-feira (19) para os habitantes deixarem a cidade durante o Mundial e não bater nos torcedores estrangeiros.
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Durante a próxima Copa do Mundo, que vai ser realizada entre os dias 14 de junho e 15 de julho, os habitantes de Kaliningrado "devem ser hospitaleiros, amigáveis e não baterem em ninguém", declarou Alexandre Yaroshuk à emissora Komsomolskaya Pravda, de Kaliningrado.
"Se falarem inglês, ajudem os turistas, ofereçam conselhos e conversem com eles", acrescentou. O prefeito recomendou que os habitantes deixem a cidade "para descansar no campo" durante o Mundial. "A cidade vai estar cheia de gente e os deslocamentos serão difíceis. Praticamente proibidos, salvo para os ônibus que transportem os torcedores", justificou.
Quatro jogos da Copa do Mundo estão programados para Kaliningrado, que está construindo novo estádio para 35 mil pessoas e que deve ser concluído antes do final do ano. "Vão vir entre 70 mil e 100 mil turistas à nossa cidade. Todos, obviamente, não irão ao estádio", garantiu Alexandre Yaroshuk. O prefeito especificou que pelo menos um dos jogos da cidade vai ser entre "duas seleções europeias alto nível".
Acostumadas a encarar o problema da violência no futebol, as autoridades russas reforçaram os esforços com o objetivo de controlar os hooligans durante a Copa do Mundo.
Entretanto, as últimas edições da Copa não apontaram na mesma direção do prêmio da Fifa. Em 2014, a Alemanha foi campeã e Cristiano Ronaldo, o melhor jogador. Em 2010, o título ficou com a Espanha, mas o eleito foi Messi