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Caso de abuso sexual no futebol do Paraguai gera novas acusações

Antonio González, do pequeno Rubio Ñu, diz que jogador tentou extorqui-lo, mas enfrenta novas acusações de que assediava jogadores menores de idade

Futebol|Adalberto Leister Filho, do R7

Antonio González com Bernardo Caballero, em foto que vazou na internet
Antonio González com Bernardo Caballero, em foto que vazou na internet Antonio González com Bernardo Caballero, em foto que vazou na internet

O caso de assédio sexual no Rubio Ñu, time amador da cidade de Luque, no Paraguai, só piora. Agora, Antonio González, presidente do clube, é acusado pelo lateral Bernardo Gabriel Caballero também de extorsão.

Uma foto dos dois nus vazou nas redes sociais desencadeando grande debate sobre o tema no país. Houve inclusive pronunciamento de ídolos locais, como os ex-goleiros Chilavert e ‘Gato’ Fernández, pai do goleiro Gatito Fernández, do Botafogo, e do ex-meio-campista Romerito, que se consagrou com a camisa do Fluminense nos anos 80.

Abuso e extorsão

González, que admitiu ter tido um relacionamento de dois anos com Caballero, afirma que o antigo parceiro tenta usar o caso para tentar extorqui-lo. Segundo ele, o escândalo foi detonado pelo fato de Caballero não querer pagar pouco mais de R$ 1.000 para conseguir sua transferência do clube.

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“Esse jogador, um sátrapa, bandido e vigarista, veio a este humilde clube para levar um montão de dinheiro”, acusou González em um vídeo divulgado nas redes sociais.

O jogador, por sua vez, se diz vítima de abuso sexual. Um inquérito foi aberto. Segundo a procuradora Teresa Martínez, várias irregularidades foram encontradas nos papéis do clube a respeito de trabalho de menores de idade. Também foi encontrado material pornográfico. González deve comparecer na próxima sexta-feira (16) para depor.

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Denúncia de assédio

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Uma mãe, em entrevista ao canal 9 Notícias do Paraguai, afirmou que o dirigente tentou abusar de seu filho em 2010, quando ele tinha 17 anos.

De acordo com boletim de ocorrência, “o modus operandi [de González] é o mesmo: ele ganha a confiança dos menino, faz com que eles assinem contrato, lhes presenteia com uniforme e chuteiras de marca para se aproximar. Convida-os para sair e, aqueles que se recusam, são retirados do time.”

“Meu filho era titular. Depois, passou para a reserva e foi deixado de lado. Um dia não pude acompanhar o treino e ele foi só. Voltou e me disse: ‘Não quero mais jogar lá’. Depois de insistir muito, ele me contou o que aconteceu”, afirmou a mãe.

“’Ele disse: ‘Vou te dar tudo. Não vai te falar nada’. E o convidou para sair. Ele era menor de idade”, acrescentou a mãe.

Segundo a denunciante, para jogar na equipe, os atletas tinham que se sujeitar às vontades de González.

“Comecei a falar com as mães. Começaram a me contar o que havia passado com seus filhos. Se rejeitavam seus ‘convites’, não jogavam. Muitos queriam seu passe para ir embora, mas ele negava”, afirmou.

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