A Ponte Preta tem uma pedreira logo em sua estreia no Paulistão. Ninguém menos do que o atual bicampeão da Libertadores, o Palmeiras, em jogo que terá transmissão da Record TV, do R7 e do PlayPlus. Um dos trunfos do tradicional time de Campinas é alguém que conhece muito bem o adversário desta quarta-feira (26): Wesley, meia com passagem pelo Alviverde entre 2012 e 2015.
O atleta, que disputou as últimas temporadas com a camisa do CRB, é um dos grandes reforços da Ponte para 2022. E está empolgado: "Feliz de estar voltando para esse cenário, para esse tipo de competição, que no começo do ano é a mais importante no nosso futebol. Conheço bem a competição, já fui campeão. Agora é pôr em prática com essa camisa tão pesada do interior. Sempre que joguei contra tive dificuldade, agora a favor espero contribuir da melhor maneira", disse ele, bicampeão pelo Santos em um time com Neymar, Ganso, entre outros craques.
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Hoje aos 34 anos e bastante rodado, com experiência em grandes clubes, até mesmo do futebol europeu, Wesley se vê bem diferente de quando foi comprado por mais de R$ 20 milhões e chegou como grande reforço do Palmeiras.
"Eu acho que sou mais maduro, a questão da experiência. Conforme os anos vão passando, a gente vai aprendendo a cortar caminhos no campo. Hoje sei lidar melhor com qualquer tipo de situação. Mas a intensidade e a entrega continuam as mesmas", contou.
Com várias conquistas no currículo, Wesley reencontra na Ponte um treinador que o ajudou a levantar uma taça: Gilson Kleina, comandante do Palmeiras na Série B em 2013. "Já trabalhamos juntos, fomos campeões. Entendo bem a plataforma de jogo. Tive outras situações, mas, quando se trata de Ponte Preta, sabemos da importância, da grandeza, e eu quero muito poder participar desse trabalho para alavancar vitórias e conquistas importantes."
Apesar do bom relacionamento com Kleina, o meia sabe que não terá "lugar cativo" no time titular. E nem sequer escolhe onde quer jogar: "A posição que eu mais gosto é como segundo volante, chegar como homem surpresa. Foi essa posição que me levou à seleção brasileira, mas, se o professor optar por me utilizar um pouco mais na frente, estou à disposição".
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