Historicamente, a camisa de número 10 sempre vestiu grandes nomes do futebol. No Palmeiras, não foi diferente. Ademir da Guia, Jair Rosa Pinto, Chinesinho, Djalminha e Edu Manga foram alguns deles. Até mesmo Edilson e Evair, em curto espaço de tempo, brilharam como 10 do Verdão.
Para esta temporada, a honra e a responsabilidade serão carregadas por Rony. Ao assumi-la, após um pedido de Dudu, que tem preferência pela 7, o atacante tentará mudar a imagem recente da camisa 10, que já viveu dias melhores.
Depois de chegar usando a 11 e vestir a 7 na saída de Dudu, Rony assume agora a vaga deixada pelo centroavante Luiz Adriano. Alvo de críticas da torcida, e sem render o esperado na última temporada, o atacante não está nos planos do Verdão.
Luiz Adriano, porém, não foi o único camisa 10 a desapontar. No século 21, o nome que foge dessa linha é o meia Alex, multicampeão pelo clube e querido pelo torcedor alviverde.
O chileno Valdívia, com inúmeras lesões, Cleiton Xavier, nas duas passagens, Juninho Paulista e Moisés foram meias que também jogaram com a 10. Outro foi o atacante argentino Lucas Barrios, que também sofreu com contusões em sua passagem pela equipe.
Pedrinho, Alceu e até o lateral-esquerdo Gabriel Silva vestiram a mesma numeração. Esse último herdou a 10 na Copa Sul-Americana de 2010 e ficou com ela até a eliminação palmeirense para o Goiás, na semifinal.
Novo dono da camisa 10, Rony chega em 2022 com duas Libertadores, uma Copa do Brasil e um Campeonato Paulista pelo clube. Se aumentar a lista de títulos, ao menos já entrará na briga por uma vaga entre os maiores campeões que vestiram a 10 do Palmeiras.
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