O jogo entre Botafogo e Sergipe, pela primeira fase da Copa do Brasil, foi palco de cenas lamentáveis na noite de quinta-feira (2). Depois do apito final, uma grande confusão se instaurou no estádio: o presidente do Sergipe, Ernan Sena, desferiu socos no árbitro da partida, Bráulio da Silva Machado, e torcedores tentaram agredir também Luís Castro, técnico do Fogão.
Após a agressão por parte do mandatário do clube sergipano, um dos assistentes reagiu e afastou o presidente do clube com a bandeirinha. O golpe do auxiliar abriu o supercílio de Sena, que apareceu minutos depois ensanguentado.
Pelas redes sociais, o Sergipe informou que o presidente do clube recebeu atendimento médico para cuidar do ferimento no rosto, mas ironizou o fato de o árbitro da partida ter saído ileso da confusão. "Infelizmente, Bráulio da Silva Machado saiu intacto", escreveu o Sergipe.
Depois, alguns torcedores do Sergipe invadiram o gramado e tentaram agredir o técnico do Botafogo, Luís Castro. Parte do estafe alvinegro teve que entrar em ação para impedir que os agressores encostassem no treinador português.
A polêmica toda se iniciou por conta dos acréscimos dados pelo árbitro na partida. O Sergipe vencia o jogo e se classificava para a próxima fase. Bráulio, que havia dado oito minutos extras, acrescentou outro. O Botafogo empatou o jogo e avançou de fase com nove minutos e meio de acréscimo, o que indignou torcida, jogadores e até o presidente do clube sergipano.
Até o governo do Sergipe entrou na história e publicou, por meio das redes sociais, que se "soma ao Club Sportivo Sergipe em busca de explicação e providências imediatas por parte da CBF, após o grave erro de arbitragem durante a partida Sergipe X Botafogo".
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