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Copa das Copas. Copa dos Goleiros. E...Copa dos Técnicos. Pelo menos em relação a alguns, o Mundial do Brasil de 2014 também pode ser lembrado como uma competição em que muitos técnicos, com estratégias ousadas e planejamento, foram decisivos para o sucesso de suas seleções. Outros, ao contrário, não conseguiram fazer os jogadores renderem em campo e viram suas equipes fracassarem. Não é o caso de Joachim Löw, que fez um trabalho de longo prazo com a Alemanha e conquistou o título. Nota 9
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O holandês Van Gaal pode até ser considerado o melhor da compeitção, por suas estratégias combinadas com os momentos das partidas. Algumas de suas tiradas foram geniais, como quando colocou o goleiro Tim Krul para defender as cobranças da Costa Rica, na decisão por pênaltis que levou a Holanda às semifinais. Nota 9
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Alejandro Sabella, da Argentina, também fez uma boa Copa, principalmente porque montou uma equipe para chegar à final, independentemente de um projeto, já que o futebol argentino, assim como o brasileiro, vive uma crise. Nota 8
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Outro destaque foi o colombiano José Luis Pinto, que já morou no Brasil. Ele comandou a Costa Rica, que superou campeões mundiais na fase de grupos e só foi eliminada nas quartas, após perder nos pênaltis para a Holanda, em partida que até poderia ter vencido. Nota 8
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Pela Colômbia, o argentino José Pekerman voltou a montar uma equipe fluente e perigosa, como fizeram com as seleções de base da Argentina, alguns anos antes. Nota 7,5
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Também argentino, Jorge Sampaoli fez do Chile uma equipe muito competitiva, similar à da Universidad de Chile, que dirigiu entre 2011 e 2012, e encantou muitos torcedores, conquistando, entre outros títulos a Copa Sul-Americana de 2011. Nota 7,5
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Didier Deschamps também mostrou competência ao montar a equipe da França. Fez uma ótima primeira fase, quando a equipe despontou como uma das favoritas. Só perdeu nas quartas porque enfrentou uma Alemanha motivada, mas jogou de igual para igual. Nota 7,5
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Miguel Herrera também levou o México às oitavas de final, com um esquema simples e eficiente, baseado na marcação e nas saídas rápidas. Seu time sufocou a Holanda na primeira etapa e só foi eliminado no final, quando os holandeses viraram o placar para 2 x 1, após ele cometer o seu único erro nesta Copa: recuar após Giovanni dos Santos ter feito 1 x 0. Nota 7
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O português Carlos Queiroz também fez boa campanha à frente da seleção do Irã. Quase fez sua equipe empatar com a Argentina, na primeira fase, quando os iranianos sofreram um gol, de Messi, no último minuto. Mas ele deixou uma boa impressão. Nota 7
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O alemão Klinsmann também fez um bom trabalho à frente da seleção dos Estados Unidos. Barrou o jogador mais famoso do time, Donavan, antes do início da competição. E montou um time combativo, que foi superado nas oitavas por um maior poderio técnico da Bélgica. No entanto, foi melhor do que o técnico adversário. Nota 7
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Há os técnicos que esboçaram um bom trabalho, mas logo viram suas equipes ruir. São os casos de Alberto Zaccheroni, do Japão; Fernando Santos, Grécia; Luiz Suárez, de Honduras; Lamouchi, de Costa do Marfim; Stephen Keshi, da Nigéria; Marc Wilmots, da Bélgica; Reinaldo Rueda, do Equador; Vahid Halihodzik, da Argélia; Safet Susic, da Bósnia; Ottmar Hitzfeld, da Suíça; Angelos Postecoglou, da Austrália; Ho Myung-Bo, da Coreia do Sul e James Appiah, de Gana. Nota 4
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Outros técnicos, porém, não tiveram o sucesso de seus colegas já citados. Paulo Bento é um deles, ao montar uma equipe portuguesa sem poder criativo e sem força na marcação. Acabou eliminado na primeira fase, para decepção dos que acreditavam na equipe de Cristiano Ronaldo. Nota 3
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Roy Hogdson, da Inglaterra, não conseguiu evitar a eliminação de sua seleção ainda na primeira fase. Mas, por ter encarado seleções de tradição, acabou não conseguindo ir em frente. No jogo contra o Uruguai, montou um time aguerrido, mas não obteve êxito. Nota 3
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Oscar Tabárez fez cara de bravo, tentou manter um perfil de expert em futebol, graças à conquista do quarto lugar em 2010. Mas tudo não passou de pose, inclusive suas reclamações em relação a um possível complô favorável ao Brasil, algo que beirou o ridículo. Isso atrapalhou sua equipe, o Uruguai, que, após a saída de Suárez, punido por morder Chiellini, afundou nas oitavas. Nota 1
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Fábio Capello também tinha uma equipe de boa qualidade em mãos, mas não conseguiu fazer a Rússia render em campo. De possível surpresa nesta Copa, o time se tornou uma decepção. Nota 1
AFP
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Cesare Prandelli também não convenceu neste Mundial. Armou sua equipe de maneira equivocada, sem dar equilíbrio ao meio-campo, que não conseguiu marcar nem atacar. E depois ainda criticou Balotelli, quando ele mesmo o colocou como titular e apostou no jogador. Fica fácil reclamar depois. Nota 1
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Niko Kovac foi outro que reclamou mas em nada ajudou sua equipe. Mais falou do que fez, contribuindo para que a Croácia fosse eliminada na primeira fase, tendo inclusive um time com bons jogadores. Nota 0
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Volker Fink também foi extremamente infeliz na condução do elenco de Camarões. Jogadores brigaram dentro de campo, provocaram expulsões e mostraram um ambiente de desinteresse, onde não prevaleceu o respeito ao Esporte. Nota 0
AFP
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Vicente Del Boque também parecia um iniciante no banco da Espanha. Montou uma equipe desmotivada, sem criatividade e cheia de defeitos defensivos. Não adianta dizer que a geração estava envelhecida, já que ainda era formada por jogadores de qualidade. Nota 0
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A experiência com a conquista do penta em 2002 em nada ajudou o técnico Luiz Felipe Scolari na Copa de 2014. Ele se mostrou confuso em alguns momentos, radical em outros e não conteve seu temperamento explosivo, como fez na conquista no Japão e na Coreia do Sul. Nada funcionou na equipe durante a competição. Não havia soluções táticas. Contra a Alemanha, os problemas vieram à tona e o time parecia uma nau à deriva naquele fatídico 7 x 1. Nota 0
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