O velório de 50 das vítimas da queda do avião da Chapecoense se iniciou por volta das 11h deste sábado e emocionou com discursos que enalteceram a solidariedade dos colombianos e o exemplo da trajetória da equipe. A transparência e a amizade neste período foram destacadas pelos que discursaram na cerimônia
Ricardo Moraes/Reuters
Foram momentos marcantes, que duraram cerca de três horas na Arena Condá. Uma combinação de dor e esperança de que a tragédia possa ser um marco de superação na história do clube, que se espalhará pelo Brasil e pelo mundo. As autoridades não se esqueceram do acolhimento e da generosidade dos colombianos e do Atlético Nacional de Medellín
Agência Estado
“Não é à toa que visto essa camisa. O clube fez uma belíssima homenagem a todos nós. O mais brilhante de todos foi a frase que ele cunharam em sua página na internet: 'A Chapecoense veio para Meddelín com um sonho e voltou como uma lenda'. Lendas não morrem, lendas deixam para nós heranças de uma administração transparente, futebol feito de um jeito antigo", disse o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, vestindo a camisa de Club Atlético Nacional — time que disputaria a final da Copa Sul-Americana com a Chapecoense
Reprodução/Rede Record
Crianças carregaram bandeiras do Brasil, Santa Catarina, Chapecó, Colômbia e da Chapecoense durante a cerimônia no estádio
Reprodução/Rede Record
Os nomes das vítimas foram falados durante a cerimônia e receberam aplausos do público na Arena Condá, em Santa Catarina
Reprodução/Rede Record
Familiares das vítimas receberam flores, bandeira e camiseta durante homenagem
Reprodução/Rede Record
Cinquenta das 71 vítimas fatais da tragédia com o avião da Chapecoense chegaram à Arena Condá, em Chapecó, Santa Catarina
Reprodução/Rede Record
O presidente Michel Temer, que havia dito que não iria à cerimônia no estádio, mudou de ideia.
— Não poderia dizer ontem que iria ao estádio porque a segurança colocaria pórticos e revistaria as pessoas que entram. Só comuniquei agora para facilitar a vida de todos
Reprodução/Rede Record
Ao som de "O campeão voltou", urnas fúnebres entraram na Arena Condá
Reprodução/Rede Record
Aos poucos, os corpos passaram pelo gramado do estádio de futebol
Reprodução/Rede Record
Familiares, que estavam em locais mais reservados do estádio, se aproximaram para que pudessem ficar perto das urnas fúnebres
Reprodução/Rede Record
Os caixões foram identificados com os nomes de cada vítima
FolhaPress
O primeiro avião com corpos chegou às 9h28 deste sábado (3)
Reuters
O segundo pousou exatos 20 minutos depois, às 9h48
Reprodução/Rede Record
Mais de 20 mil pessoas foram ao estádio dar o último adeus às vítimas
FolhaPress
Estima-se que 100 mil torcedores passaram pelos arredores da Arena Condá até o fim do funeral, que está previsto para as 15h