No que diz respeito à cultura e ao entretenimento, o Japão
tem uma rica história que abrange antigas lendas, esportes para quadrinhos e
videogames populares
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Agora, uma nova geração de cientistas está se baseando nessa
cultura para criar esportes com um toque do século XXI
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Esses esportes especiais fazem os jogadores se sentirem "super-humanos" por meio de tecnologia ou outros equipamentos especiais
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O Superhuman Sports Society é um grupo de pesquisadores e
designers de jogos com sede em Tóquio, que certificou 12 novos esportes desde
que foi lançado, em 2015
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Um deles é o Hado: para o jogo, os jogadores colocam um
monitor de realidade aumentada a cabeça, além de sensores com ondas de luz
pendurados no braço — que “disparam bolas de fogo”, como a ação vista na
animação Dragon Ball
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Há também jogos de
baixa tecnologia, como o Rock Hand Battle: nele, cada jogador usa um braço de
grandes dimensões e tenta derrubar o oponente
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Noriya
Kazami, de 25 anos, é cartunista e inventora de "Rock Hand Battle".
Ela disse que se inspirou na lenda do Mitsuishi (Three Rocks) e do Handprint do
Demon para idealizar o jogo
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Noriya também criou uma série de quadrinhos baseada na
lenda, em que um diabo foi amarrado a pedras e isso fez com que parasse de
assediar a população local. O diabo deixou sua impressão digital em uma das pedras, fazendo uma "mão de pedra"
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Ryoichi Ando tem 27 anos e é pesquisador de realidade
virtual. Foi ele quem inventou o "Bubble Jumper", jogo em que os
participantes andam sobre palafitas usando protetores de bolha inflável. Como em uma luta, golpeiam uns aos outros — similar a lutadores de sumô
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Outro esporte que tem ganhado visibilidade é o Tokyo Drift.
Segundo o idealizador Isao Uebayashi, de 38 anos, o jogo é como uma corrida de cadeira
de rodas
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— A tecnologia pode melhorar e suplementar a capacidade humana.
Qualquer um pode fazer 'drift racing' com esta cadeira de rodas