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As Olimpíadas de 1972, realizadas em Munique, na Alemanha, foram marcadas pelo massacre de 11 membros da equipe de Israel, mortos por terroristas palestinos, que formavam o grupo Black September (Setembro negro, em tradução livre). O massacre chocou o mundo e foi mais um episódio no conflito entre israelenses e palestinos. Relembre o episódio que, 45 anos depois, ainda é exemplo da intolerância e violência. Na imagem, a comissão de Israel se apresenta no Estádio Olímpico durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpios de 72
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As Olímpiadas começaram no dia 26 de agosto de 1972. Pouco mais de uma semana depois da abertura, membros do Black September invadiram os quartos da comissão israelense na Vila Olímpica e raptaram 11 membros da equipe de Israel. Em uma das imagens mais famosas do episódio, um dos palestinos responsáveis pelo sequestro aparece com um capuz na sacada do prédio onde os israelenses eram mantidos como reféns
Kurt Strumpf/Files/AP Photo
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Na ocasião, os sequestradores afirmaram que iriam matar os reféns caso o governo de Israel não liberasse os 200 terroristas palestinos que estavam sob poder de autoridades israelenses. Na imagem, policiais alemães, armados com metralhadoras e vestidos com trajes esportivos, fazem guarda no telhado do prédio onde o grupo mantinha os reféns
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Durante o sequestro, a polícia alemã tentou negociar a liberação dos reféns com os sequestradores. Na imagem, um dos membros do Black September gesticula enquanto conversa com um outro membro, que aparece na janela do quarto onde mantinha os israelenses. O chefe da polícia de Munique, Manfred Schreiber — o primeiro homem à esquerda — e o Ministro do Interior da Alemanha Ocidental, Hans-Dietrich Genscher, participam das negociações
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O sequestro causou pânico também nas outras comissões que estavam hospedadas próximo ao quarto dos israelenses. Na foto acima, um atleta chinês é flagrado caindo após pular da janela de seu quarto, na tentativa de fugir do local
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O episódio mobilizou as forças armadas da Alemanha. Na imagem, a polícia entra com tanques blindados no Centro Olímpico, onde se posicionou até o fim do sequestro
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Com a falha nas negociações, o sequestro dos atletas israelenses terminou em tragédia: dois deles haviam sido mortos em seus quartos, logo após a invasão dos palestinos na Vila Olímpica. Os outros nove permaneceram reféns por cerca de 18 horas e foram mortos a tiros em um dos quartos da Vila, durante um conflito armado entre os sequestradores e os policiais alemães. Na imagem, marcas de sangue e buracos de tiros no quarto onde os israelenses foram mantidos
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Oficiais da Força Aérea Americana carregam o caixão de David Berger, um dos atletas mortos no sequestro. Berger, que era originalmente americano, defendia Israel no levantamento de peso e foi morto quando um dos sequestradores arremessou uma granada no helicóptero que o Black September exigiu à polícia para que pudessem deixar a Alemanha
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No dia 6 de setembro, as vítimas foram homenageadas pela Comissão Olímpica, que, durante cerimônia oficial, hasteou a bandeira com o símbolo dos Jogos a meio-mastro. Na ocasião, 80 mil pessoas estavam presentes para lembrar os atletas israelenses que haviam sido mortos
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Cinco dos reféns israelenses podem ser vistos na imagem acima: na faixa de cima, da esquerda para a direita, Joseph Romano, levantador de peso, Amitzur Shapira, técnico dos atletas, David Berger, também levantador de peso. Na faixa de baixo, à esquerda, Andre Spitzer, treinador de esgrima, e Kehat Shorr, treinador de tiro ao alvo. Segundo a polícia, Romano foi o segundo a ser morto pelos palestinos
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Dias após a morte dos israelenses, a polícia alemã divulgou fotos dos homens que teriam sido os responsáveis pelo sequestro
AP Photo/Munich Police/HO