A defesa de Daniel Alves apresentou um recurso na segunda-feira para que o jogador responda ao julgamento em liberdade. Nesta quarta-feira (1), o jornal espanhol La Vanguardia publicou os argumentos utilizados pela equipe. No documento, os advogados alegam inconsistências no depoimento da vítima, já que as gravações da boate mostram que a mulher entrou no banheiro dois minutos depois do brasileiro.
A equipe de Cristóbal Martell, advogado contratado pelo lateral-direito, analisou sete horas de filmagens da boate Sutton e garante que as imagens não coincidem com o depoimento prestado pela vítima, que acusa Daniel Alves de violência sexual.
Como publicado pelo periódico espanhol, no intervalo de dois minutos a vítima conversou com as amigas, que também estavam na festa, um garçom e abriu a porta do banheiro sem que o jogador pedisse.
A mulher que denunciou o atleta, no entanto, afirmou à Justiça que ele "levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada". Momentos após a situação, o jogador a teria levado para uma porta e ela teria dado conta de que era um banheiro. Nisso, aconteceu a violência sexual. A vítima também relata que tentou sair do espaço, mas foi impedida.
A mãe e o irmão de Daniel Alves confiam na inocência do ex-Barcelona. Os advogados do jogador acreditam que ele deve deixar a prisão em um mês, para responder ao processo em liberdade. O lateral-direito foi preso no dia 20 de janeiro e está no Centro Penitenciário Brians 2.
Conheça a boate onde mulher diz que foi violentada por Daniel Alves e que tem filial em SP
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