Turquia teve bom saque para vencer o Brasil
Divulgação/FIVB
Depois de nove jogos só com resultados positivos, a seleção brasileira feminina de vôlei perdeu a invencibilidade no Grand Prix. Estreando na fase final da competição esta quarta-feira (20), o Brasil foi superado pela Turquia por 3 sets a 2, parciais de 25-18, 25-23, 21-25, 19-25 e 15-12, no Ariake Collesium, em Tóquio (Japão). Desta forma, o time verde-amarelo vê ficar um pouco mais distante a possibilidade de conquistar o décimo título da competição.
Apostando no time que vinha dando certo até então, o técnico José Roberto Guimarães colocou em quadra Sheilla, Dani Lins, Thaisa, Fabiana, Jaqueline, Fernanda Garay e Camila Brait no início da partida. O problema é que esta formação sofreu demais com o bom saque turco e logo se tornou presa fácil das rivais. Facilmente derrotada no primeiro set, a equipe até teve chance de ganhar a segunda parcial depois de um "apagão" da Turquia após o segundo tempo técnico, mas vacilou no fim e se viu com 2 sets a 0 contra.
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As coisas não melhoraram na terceira etapa, quando o Brasil chegou a ficar em desvantagem de 5 a 10. Foi então que Zé Roberto resolveu mexer na equipe, substituindo Sheilla, Thaisa e Fernanda Garay por Tandara, Carol e Gabi. Deu certo e o time melhorou bastante, a ponto de levar o jogo para o tie-break. Porém, mais uma vez a seleção voltou a sofrer com o bom saque turco e também com o alto aproveitamento da oposto Sonsirma e da ponteira Ozsoy: juntas, ambas terminaram o duelo com 44 pontos. Assim, acabou derrotada.
Apesar do resultado negativo, as bicampeãs olímpicas ainda somaram um ponto, visto que só foram derrotadas no tie-break. A Turquia, por sua vez, tem dois e a China, que bateu a Bélgica no começo da madrugada por 3 a 1, tem três pontos conquistados.
A chance de recuparação das brasileiras acontece às 3 horas (horário de Brasília) dessa quinta-feira (21), contra a China. Os dois times já se enfrentaram neste Grand Prix, com vitória para as sul-americanas por 3 a 1.
O Grand Prix é considerado um bom termômetro para a principal competição do ano, o Campeonato Mundial, que será disputado entre setembro e outubro na Itália. O Brasil busca um inédito título nesta disputa.