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Faltam exatamente seis meses para as Olimpíadas Tóquio, que acontecem de 24 de julho a 9 de agosto. Essa contagem regressiva mexe com os atletas e o foco está voltado somente para a competição. O Estado ouviu seis brasileiros com chances de pódio, para entender o que passa na cabeça de cada um e como será o treinamento até a ida ao Japão.
O desgaste antes da hora e possíveis lesões são as maiores preocupações de todos, que buscam estar no auge nos Jogos OlímpicosMontagem R7
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Henrique Avancini, do ciclismo mountain bike
"O principal desafio na aproximação dos Jogos Olímpicos é manter o equilíbrio entre a preparação, recuperação e as cargas entre as viagens. As Olimpíadas acabam adicionando alguns fatores diversos em relação à normalidade do calendário, então o planejamento como um todo é o maior desafio.
É um ano em que a disposição e a demanda sempre acabam aumentando um pouco, principalmente se você já está em evidência, então vejo isso como a parte que, para o atleta, é mais desafiador: se manter organizado e manter suas prioridades em dia."Reprodução Instagram
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Duda Lisboa, do vôlei de praia
"Para esses meses que faltam, eu quero ficar bem focada. Sei que os Jogos Olímpicos têm uma energia diferente dos outros campeonatos, mas estamos treinando para isso.
Já estamos acostumadas a enfrentar as duplas que estarão por lá, não terá nada de diferente. Mas nervosismo vai ter, medo vai ter, mas é só fazer o que a gente treinou, tanto fisicamente, quanto mentalmente. Quero entrar lá para fazer o que sei e aproveitar ao máximo, porque é um sonho, um momento incrível."Reprodução Instagram
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Bruno Schmidt, do vôlei de praia
"O objetivo para esse período é a gente estar bem esperto. Eu, principalmente, sou um atleta quatro anos mais velho do que estava na edição passada. O físico conta muito para o vôlei de praia, mas tenho a ajuda de um parceiro que é uma máquina. O Evandro é um cara que esbanja físicoa. Acho que a gente está crescendo junto.
É nosso principal objetivo, nesse curto prazo, melhorar a nossa sintonia, alguns ajustes na parte defensiva, coisas bem técnicas da nossa modalidade mesmo. Mas, o resto é esbanjar motivação e empolgação, que é o que ajuda a deixar essa fase ficar mais fácil. Eu gosto desse ano, vai ser uma preparação bem prazerosa, curta. Vamos buscar chegar a cada etapa se sentindo melhor, aproveitando ao máximo essa vantagem de ter uma classificação prévia."Reprodução Instagram
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Nathalie Moellhausen, da esgrima
"O atleta é como um artista, um artista plástico ou um chef de cozinha (falando de setores que eu amo e curto além do esporte). É preciso rever a própria obra ou coleção ou receita ou preparação técnica, pesquisar novas ideias e estratégias e se relançar no mercado com algo que seja inovador e inesperado. Este é o meu jeito de trabalhar a minha arte.
Para Tóquio, estou trabalhando novas técnicas, além do preparo físico e mental. É preciso evoluir, porque dessa forma encontro motivação para continuar diariamente. Para mim, Tóquio não é amanhã, é o presente, o dia a dia... E, como todo artista, também gosto de guardar um pouco do segredo, até mostrar o resultado de forma efetiva. E isso pode acontecer no dia 25 de julho e ali saberei se a direção tomada concluiu uma nova obra."Reprodução Instagram
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Pamela Rosa, do skate
"Estou muito focada nos campeonatos que ainda tenho em 2020, porque ainda não está nada certo sobre quem vai para a Olimpíada. Estou muito dedicada para estar lá. Tenho muitas competições que já começam agora em fevereiro.
Estou cuidando do meu corpo, treinando bastante e procurando sempre evoluir para chegar a Tóquio bem e sem lesões. Estou muito ansiosa, mas o meu foco é poder participar dos campeonatos e ficar em uma boa colocação para poder estar lá em julho representando o Brasil.
Se Deus quiser, vai dar tudo certo e representarei o Brasil. Eu, as meninas e os meninos que também estão correndo atrás."Reprodução Instagram
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Tatiana Weston-Webb, do surfe
"Estarei focada na Olimpíada e tem o título mundial, mas uma medalha de ouro olímpica não tem comparação e esse será o grande objetivo. Eu, minha equipe, minha família e o Time Brasil estamos planejando começar o ano super forte, priorizando o que pode ser melhorado, para chegar lá pronta e com mais chances de ouro.
Minha programação não mudará radicalmente, só farei mais treinos e testes físicos para aperfeiçoar o que pode ser melhorado. Vou trabalhar muito a questão de prancha, em onda pequena, porque o Japão não é um dos melhores lugares para surfar e quero estar preparada para qualquer situação. Agora é fortalecer e melhorar. Estarei pronta no começo da Olimpíada."Reprodução Instagram