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Ídolos dos grandes clubes lembram jogos inesquecíveis no Pacaembu

Careca, César, Clodoaldo e Vampeta relatam terem vivido momentos especiais no estádio que, nesta segunda-feira (27), completa 80 anos

Especiais|Eugenio Goussinsky, do R7

Pacaembu marcou história dos quatro grandes clubes do Estado de São Paulo
Pacaembu marcou história dos quatro grandes clubes do Estado de São Paulo Pacaembu marcou história dos quatro grandes clubes do Estado de São Paulo

Uma atmosfera aconchegante faz qualquer jogador se sentir em casa no Pacaembu, estádio que marcou a história dos quatro grandes paulistas e que nesta segunda-feira (27) comemora 80 anos. Ex-jogadores de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo deram depoimentos marcantes do que viveram no gramado, que hoje serve de hospital de campanha para combater a pandemia do novo coronavírus.

Careca - São Paulo

Careca é ídolo no São Paulo
Careca é ídolo no São Paulo Careca é ídolo no São Paulo

Da recordação do Pacaembu, o jogo entre São Paulo e Palmeiras, 4 a 4, foi especial. O momento marcante foi do Pita, que driblou cinco ou seis jogadores, entrou quase com bola e tudo.

Não só o são-paulino mas também o palmeirense aplaudiu aquele gol, no Brasileiro de 1985. Não foi gol meu, mas foi um jogo que me marcou bastante.

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Marquei o meu naquele dia, mas o gol dele foi uma pintura digna do grande Pacaembu, um campo muito simpático, carismático e aconchegante. Foi um momento fantástico.

César - Palmeiras

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César comemora título pelo Palmeiras
César comemora título pelo Palmeiras César comemora título pelo Palmeiras

Minha estreia em São Paulo, jogando pelo Palmeiras foi no Pacaembu, em 1967. Para mim foi estimulante jogar naquele estádio, no comecinho de minha carreira. O estádio estava cheio, com as duas torcidas vibrando e dividindo os espaços naquela tarde de domingo. Comecei a gostar de jogos deste tipo.

Foi um impulso, já que entrei confiante e fiz os dois gols do meu time naquela vitória por 2 a 1, contra o grande Santos. O Palmeiras era o único clube, na época, que fazia realmente frente àquela equipe.

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E eu, com 19 anos, recebi todo o apoio dos companheiros. Era um time profissional, os veteranos me respeitaram muito e me ajudaram. Eu, no início de carreira, tive tranqulidade para trabalhar neste ambiente, a chamada Primeira Academia.

Clodoaldo - Santos

Pelé deu conselho a Clodoaldo
Pelé deu conselho a Clodoaldo Pelé deu conselho a Clodoaldo

O Pacaembu é um estádio especial para mim. Guardo boas lembranças deste palco de grandes espetáculos, de jogos fantásticos. Para o Santos, foram muitos. Um que cito de primeira foi contra a Portuguesa, que naquele ano de 1973 tinha um belo time, com Enéas e cia. Naquele dia, o Pelé falou para mim. "Antes de receber a bola, dá uma olhada no campo que eu vou estar sempre na frente". Pensei: "Pô, ele está querendo que eu pense igual a ele, vai ser difícil (risos)".

Pois bem, começamos perdendo por 2 a 0 e empatamos. E o conselho dele ficou na minha cabeça. Então, em um lateral, recebi pela esquerda e já tinha olhado ele lá na área. Fiz o que pediu e então lancei. Pensei que tinha colocado muita força mas, que nada, ele subiu e dominou a bola para fazer o terceiro gol, mesmo marcado. Depois, do jogo, fui comemorar com ele e falei. "Viu?", esperando aquele elogio. Mas ele só respondeu. "É, até que está melhorando", sem dar muita brecha.

Mas o Pelé era assim. Falavam que ele tinha olhos na nunca, mas era porque ele via a jogada e o posicionamento antes. Nós sempre buscávamos, nos treinos e nos jogos, pegar alguma coisa para nós, daquilo que observávamos.

Vampeta - Corinthians

Vampeta fez golaço no estádio
Vampeta fez golaço no estádio Vampeta fez golaço no estádio

Vários jogos foram marcantes para mim no Pacaembu. Mas se for citar um, posso falar de um Corinthians e Vitória, em 1999 . Foi especial porque o Vitória foi o clube onde fui revelado. E o Corinthians é uma equipe pela qual tenho um enorme carinho e que foi especial em minha carreira.

Eu jogava pelo Corinthians e fiz um golaço naquele dia (dominou e chutou antes da bola cair, encobrindo Fábio Costa), um dos mais bonitos de minha carreira. O jogo foi 5 a 2. Lembro que foi em uma quinta-feira à noite e, na quarta eu havia jogado uma partida inteira pela seleção.

O clima do estádio era de festa, lotado, como era em todo o jogo do Corinthians. Ainda mais no Pacaembu, que foi o estádio no qual eu mais gostei de jogar na vida.

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