Sadio Mané foi o comandante da vitória de Senegal sobre a Polônia no Spartak
Grigory Dukor/Reuters - 19.6.2018Desde que estreou em Copas do Mundo, Senegal sonha com outro desempenho daquele. Foi na Coreia do Sul e no Japão 2002 que o time chegou às quartas de final da competição. Dezesseis anos depois, o craque Sadio Mané liderou nesta terça-feira (19), na vitória contra a Polônia, um time que sabe das suas chances de ir longe, mas faz questão de manter os pés no chão.
Confira a tabela da Copa do Mundo
O camisa 10 da equipe, um dos principais jogadores do todo-podoreso Liverpool-ING, não marcou na partida no Estádio do Spartak, valida pela primeira rodada do Grupo H. Mesmo assim, foi o homem do meio-campo, responsável por puxar os contra-ataques rápidos. O brasileiro naturalizado polonês Thiago Cionek marcou contra, Mbaye Niang ampliou e Grzegorz Krychowiak descontou.
“É um pouco cedo para falar onde podemos chegar, porque ainda temos dois jogos importantes pela frente (Japão e Colômbia). Vamos jogo a jogo, mas é certo que não sabemos o que pode acontecer”, disse Mané, rapidamente cercado pela imprensa internacional, na saída do estádio. “Estamos felizes agora. Temos que ter tranquilidade e trabalhar duro para o próximo jogo. Jogamos bem, aproveitamos as chances que tivemos e conseguimos a vitória.”
Na Copa do Mundo de 2002, Senegal deixou para trás França (1 a 0) e Uruguai (3 a 3), em um grupo que ainda tinha a Dinamarca (1 a 1). Nas oitavas, venceu a Suécia (2 a 1) e foi eliminada pela Turquia (1 a 0), adversária do Brasil na semi. O time do técnico Luiz Felipe Scolari acabou se consagrando pentacampeão naquela oportunidade.
Sempre apoiada pelo batuque africano nas arquibancadas, Senegal enfrenta o Japão, no sábado, em Ekaterimburgo.
.