A seleção mexicana chegou à Copa do Mundo cercada de muita desconfiança. Além dos questionamentos em relação à qualidade técnica dos jogadores e ao trabalho do técnico Juan Carlos Osorio, a revelação de uma festa de jogadores do elenco com mulheres e bebidas antes da Rússia 2018 acabou de estragar a relação com os torcedores e a imprensa local.
A resposta veio com a vitória sobre a Alemanha, no último domingo (17), no Estádio Luzhniki.
Dias antes da viagem, a revista TV Notas, do México, publicou que oito jogadores, ente eles Guillermo Ochoa, Heitor Herrera e Giovani dos Santos, participaram de uma festa que teria durado 24 horas.
Os jogadores estavam de folga e teriam abusado de drogas e saído com prostitutas. A declaração caiu como uma bomba no elenco.
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O assunto era evitado na saída dos vestiários e poucos paravam para falar com a imprensa internacional. Um dos destaques do elenco, no entanto, Chicharito Hernandez disse que as críticas deveriam ser devolvidas a quem vazou a informação e criticou a equipe.
“Sou um otimista. Viemos de uma onda de pessimismo muito grande, muito dura e agora tampouco queremos ir ao outro extremo”, disse o autor da assistência para o gol de Hirving Lozano.
O meio-campo Miguel Layun foi o mais enfático ao comentar a festa.
“Nossos jogadores têm valores e esse grupo mostrou que pode fazer uma boa Copa do Mundo”, disse Layun.
Ainda antes do Mundial começar, o técnico Osorio havia tentado contemporizar. O comandante fez questão de lembrar que os jogadores estavam em seus momentos de folga e tinham direito de aproveitar como quisessem. Na entrevista coletiva, desta vez, não comentou o assunto.
Na segunda rodada do Grupo F, o México enfrenta a Coreia do Sul, no sábado (23), na Arena de Rostov.
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