O uruguaio Laxalt vive um momento mágico na seleção do Uruguai. Nos últimos meses, com a falta de opções para a lateral esquerda, o meia/volante/ala do Genoa (ITA) começou a ser visto pelo treinador Óscar Tabárez como uma solução para o setor (ele estava atuando de ala na Itália). Assim, entrou na lista dos 23, na última vaga, mesmo tendo jogado apenas três partidas e como reserva ( e menos de 100 minutos em campo nestes jogos).
Vieram as duas primeiras rodadas da Copa e o time Celeste venceu Egito e Arábia Saudita no sufoco. Tabárez, para o jogo contra a Rússia, resolveu tirar o lateral-direito Varela, recolocar Cáceres, que estava na esquerda, na sua posição de origem e deu chance a Laxalt - que na etapa final do jogo 2 (Arábia) já substituíra Cebola Rodríguez no meio de campo. Funcionou. A partir daí virou titular. Precisou de 180 minutos para ser unanimidade entre os uruguaios.
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Na entrevista de terça-feira, Laxalt disse que a sua entrada não foi o determinante para a melhora do time, mas, sim, o aumento da confiança a partir dos bons resultados.
- Na estreia tínhamos ansiedade, gana e também muita tensão. Porém, os mais experientes do transmitiram segurança e tranquilidade. E isso ajudou muito. A partir dos dois primeiros jogos, a confiança cresceu. Agora ela vai estar cada vez maior e estaremos melhores – disse Laxalt.
Sobre o seu crescimento na atual seleção, o jogador do Genoa (que desperta interesse em várias equipes europeias e não deve seguir no clube após a Copa), disse que tudo foi fruto da experiência:
- Cresci muito nestes anos que estou no grupo ( NR: jogou na base da Celeste e começou a ser chamado para a seleção A esporadicamente, a partir de 2016). Nos meus primeiros momentos na seleção, obviamente tinha menos espaço. Era normal. E creio que aos poucos fui ganhando meu lugar, o que é importante para mim e meu futuro na Celeste.
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No treino desta quarta-feira, Laxalt mais uma vez entrou no time titular. E será ele, nesta sexta-feira, no duelo contra a França, pelas quartas de final da Copa do Mundo-2018, o responsável em parar um dos jogadores de maior sucesso nesta Copa: M'Bappé.
- O francês é um grande jogador. Temos de dar o menor espaço possível. Assim, ele não conseguirá criar. Acredito que marcando em bloco ficará muito complicado para o atacante e para a França, que também deve estar estudando e respeitando muito a nossa seleção - finalizou.
Uruguai nesta quinta-feira
A Celeste realizará nesta quinta-feira pela manhã, seu último treino, que será no próprio campo do Centre Borsky. À tarde, os jogadores não farão o reconhecimento do gramado do Nijny Novgorod Stadium. Assim, apenas aparecerão no palco do jogo contra a França para a entrevista obrigatória o treinador Óscar Tabarez e mais um jogador.
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