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Sampaoli tem reunião com o grupo e muda Argentina de novo; veja o time

Principais novidades no confronto com a Nigéria devem ser o goleiro Armani e o atacante Higuaín. Será a 13ª formação diferente em 13 jogos com o treinador

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A derrota por 3 a 0 para a Croácia, na quinta-feira passada, motivou uma reunião entre os jogadores da seleção argentina e Jorge Sampaoli. O técnico ouviu as reivindicações do grupo e voltará a fazer mudanças na formação titular para o jogo decisivo jogo contra a Nigéria, às 15h de terça-feira, em São Petersburgo.

O treino deste domingo indicou que o time terá quatro caras novas, incluindo o goleiro Franco Armani e o atacante Gonzalo Higuaín. Eles devem ganhar as vagas de Caballero, que falhou feio no primeiro gol dos croatas, e Aguero, que esbravejou contra o treinador em entrevista logo depois do jogo. As outras novidades da atividade foram o meia Éver Banega e o atacante Ángel Di María nos lugares de Meza e Acuña.

O time treinou no 4-4-2, sem a linha de três zagueiros apreciada por Sampaoli e não tanto pelos jogadores: Armani, Salvio, Mercado, Otamendi e Tagliafico; Mascherano, Enzo Pérez, Banega e Messi; Di María e Higuaín.

Mascherano, um dos líderes do grupo, nega que a escalação tenha sido montada pelos jogadores. Este é um dos muitos boatos que surgiram nos últimos dias. Veículos argentinos também noticiaram que os atletas solicitaram a saída imediata de Sampaoli, que poderia dar lugar ao ex-meia Jorge Burruchaga, atual coordenador da AFA, já contra a Nigéria. Tudo isso foi negado pelos envolvidos.

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- Gostem de nós ou não, somos vice-campeões do mundo e em algum momento teremos que demonstrar isso. Você tem que dar o seu melhor e, sobretudo, dizer o que pensa. Se não dissermos o que estamos pensando vamos guardar coisas, e se guardarmos vamos chegar ao dia da partida com muita insegurança. O que esse seleção menos precisa é de insegurança, nós precisamos de certezas - disse o volante de 34 anos.

- Em uma reunião como a que tivemos, obviamente se fala de tudo. O que mais se fala é de futebol, de tratar de solucionar os problemas que a equipe tem e obviamente do que os jogadores sentem dentro de campo, porque somos nós que temos de tomar as decisões durante o jogo. Obviamente, o propósito era ajudar. Há muitos mitos nisso. O melhor treinador do mundo também pede a opinião dos jogadores. Isso acontecia comigo no Barcelona. O treinador quer saber qual é o seu sentimento no campo, como você se sente em determinadas posições. Não é impor nada, é tratar de chegar a um acordo coletivo, de como o grupo se sente melhor.

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Mascherano não escondeu a insatisfação com o desempenho da equipe após o primeiro gol da Croácia, que saiu após a falha de Caballero. O volante minimizou o erro e uma possível fragilidade emocional dos jogadores e insistiu que os problemas foram no funcionamento do time.

- A equipe se descompôs. É claro que o fator emocional tem um papel importante no futebol, mas houve outros fatores que nós analisamos e que prefiro guardar para mim e para o grupo. Todos nós cometemos erros. O que aconteceu com o Willy (Caballero) é uma fatalidade e nós não vamos apontar o dedo um para o outro. Colocar tudo na questão emocional, acho que não é por aí. Outros fatores fizeram a equipe perder a estrutura, perder a forma - concluiu.

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