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Possível titular da Argentina estava na arquibancada na Copa de 2014

Salvio, do Benfica, foi ao Mineirão e vibrou como 'um torcedor a mais' com a vitória sobre o Irã no Mundial do Brasil; Sampaoli cogita escalá-lo na lateral 

Lance|

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Eduardo "Toto" Salvio, possível titular da Argentina na estreia da Copa do Mundo de 2018, estava no Brasil em 2014. Não para jogar, mas para torcer das arquibancadas no ritmo de "Brasil decime qué se siente...".

O meia-atacante já não era um anônimo. Tinha despontado como grande revelação do Lanús (ARG) em 2008, havia sido vendido ao Atlético de Madrid (ESP) em 2010 e tornara-se, em 2012, o atleta mais caro a ser comprado pelo Benfica (POR), por 13,5 milhões de euros - superado posteriormente por Pizzi (14 milhões) e Raúl Jiménez (22 milhões). No estádio, porém, era "uno más".

"É uma loucura estar aqui (na Copa da Rússia). No último Mundial, fui com minha mulher e amigos ver uma partida da seleção. Aquela contra o Irã, quando Leo (Messi) meteu um gol no fim. Eu estava atrás daquele gol, era um torcedor a mais. Cantava, abraçava as pessoas... A maioria não sabia nem quem eu era. Me lembro que, antes da partida, os argentinos se encontravam em qualquer bar, em qualquer canto, e saíam cantando. Eu estava pensando com minha mulher como será louco estar lá dentro agora", disse o jogador de 27 anos, em recente entrevista ao canal TyC Sports.

Embora tímida, Salvio já tinha uma história na seleção principal naquela época. Ele foi chamado pela primeira vez em 2009, por Diego Maradona, e entrou no segundo tempo de um amistoso contra o Panamá. Também participou de um jogo das eliminatórias para a Copa de 2014.

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"El Toto" firmou-se de vez com Jorge Sampaoli. Dos nove jogos dele pela seleção na carreira, quatro foram sob o comando do atual treinador, que gosta de utilizá-lo como lateral-direito. É nesta posição que ele pode aparecer como titular no sábado, contra a Islândia, às 10h (de Brasília), em Moscou. Gabriel Mercado, do Sevilla (ESP), é o principal concorrente.

"Me vem à cabeça o dia em que minha mãe ficou dormindo em uma praça para me ver jogar no outro dia pelas categorias inferiores do Lanús. A semifinal foi em um dia e a final seria no outro. Ela não tinha condições de ficar em um hotel. Eu disse para ela não ir, mas ela quis e dormiu na praça. Havia chovido... São coisas que você começa a pensar agora. Que louco, não? Graças ao sacrifício dela, por todas as coisas que passamos, tudo isso que estou passando é um prêmio ao sacrifício de toda minha família", disse Salvio.

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"Quando saíram os 23 nomes foi um momento incrível. Sou uma das pessoas mais duras do mundo, não me emocionei nem quando nasceram meus filhos (risos). Mas nesse dia me emocionei. Entrei, estavam todos me esperando e começaram a cantar. Quando meus pais vieram me abraçar eu me emocionei. Nunca me havia passado algo assim."

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