Embora tenha vencido por 5 a 0 e desperdiçado algumas outras chances, ficou claro para todos que a Rússia venceu a Arábia por um placar dilatado mesmo não fazendo um jogo que enchesse os olhos, pois se aproveitou da extrema fraqueza tática do rival.
Tamanho vexame levou a imprensa a perguntar ao treinador Pizzi se ele temia ser demitido ainda durante a Copa. O argentino naturalizado espanhol respondeu com sorriso amarelo e contrariado:
- Boa pergunta. Talvez ela sirva para aumentar o meu ânimo, trabalhar a minha filosofia o melhor possível. Uma situação como essa (de demissão) não esta em minhas mãos. É fora do meu alcance. Tenho é de seguir trabalhando, pois confio plenamente no que pode fazer os meus jogadores.
Pizzi na véspera garantia que a sua Arábia seria protagonista e estava no Mundial para surpreender positivamente. Só que o resultado, na própria análise do treinador, foi vergonhoso:
- Foi incompreensível, nada habitual. Lamentavelmente temos de nos levantar e tentar deixar de lado essa sensação de vergonha que está em todos nós. E pensar no Uruguai.
Ele disse que a Arábia, que acumula quatro derrotas seguidas (três em amistosos), não pode usar o vexame da estreia como parâmetro e projeta mudar vários jogadores na próxima rodada:
- Fizemos muito menos do que nas partidas anteriores, notadamente aquela contra a Alemanha. Ficou bem longe do que eu queria, pois vínhamos Preparados para uma grande estreia e éramos capaz de muito mais. Agora é pensar no Uruguai. Nossa evolução não pode levar tempo, pois há urgência de mudanças para a próxima partida ou estaremos eliminados .