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Clube inglês reprova vaias de torcedores a jogadores por protesto antirracista

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O Millwall, time que disputa a segunda divisão inglesa, emitiu um comunicado neste domingo para condenar a atitude de parte da torcida na derrota por 1 a 0 para o Derby Count, sábado. Nas arquibancadas, alguns torcedores vaiaram os jogadores no momento em que eles se ajoelharam em manifestação antirracista antes de a bola rolar.

"O Millwall Football Club ficou consternado e triste com os acontecimentos que marcaram o jogo de sábado contra o Derby County no The Den", disse o clube em nota. Foi a primeira partida da equipe com a presença de torcedores no estádio desde o início da pandemia de covid-19.

"O clube tem trabalhado incansavelmente nos últimos meses para se preparar para o retorno de seus torcedores e o que deveria ter sido uma ocasião positiva e emocionante foi completamente ofuscada, para imensa decepção e tristeza daqueles que contribuíram para esses esforços", afirmou o Millwall.

Na Inglaterra, e em boa parte do mundo, os jogadores de várias equipes passaram a se ajoelhar antes das partidas para dar apoio à luta contra a discriminação racial após a morte de George Floyd nos Estados Unidos. Floyd, um homem negro, morreu em maio depois que um policial branco pressionou o joelho contra seu pescoço por mais de oito minutos.

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O Milwall ressaltou que "não permitirá que seu excelente trabalho seja em vão" e que vão continuar usando "a maior plataforma de que dispõem para apoiar a busca por mudanças, não apenas no futebol, mas na sociedade em geral".

O clube inglês salientou que "há muito trabalho a ser feito" e garantiu que "em Millwall todos estão empenhados em fazer tudo o que for possível, tanto individual quanto coletivamente, para ser uma força do bem e garantir que o clube permaneça na vanguarda dos esforços do futebol contra a discriminação".

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O Millwall disse que quer usar o incidente de sábado como um "catalisador para soluções mais rápidas" e planeja reuniões com membros de instituições que são referência na luta contra o racismo.

Um membro do gabinete do primeiro-ministro britânico Boris Johnson considerou que as pessoas deveriam ser livres para expressar suas opiniões como desejarem.

"Minha opinião pessoal é que Black Lives Matter é na verdade um movimento político que é diferente do que a maioria de nós acredita, que está lutando pela igualdade racial", opinou o secretário do Meio Ambiente, George Eustice. "Cada indivíduo pode fazer suas próprias escolhas e eu sei que várias pessoas têm uma opinião bastante forte e escolheram essa abordagem".

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