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'Vive como prisioneira', afirma Eddie Jordan sobre mulher de Schumacher

Corinna Schumacher é casada com o heptacampeão do mundo, que desde dezembro de 2013 vive em uma cama devido a um acidente de esqui

Automobilismo|

Corinna e os dois filhos, Mick e Gina, poucas vezes fazem aparição pública
Corinna e os dois filhos, Mick e Gina, poucas vezes fazem aparição pública Corinna e os dois filhos, Mick e Gina, poucas vezes fazem aparição pública

O irlandês Eddie Jordan, fundador e ex-chefe de equipe da extinta Jordan, revelou alguns detalhes da rotina de Corinna Schumacher, mulher do lendário piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher, que vive em coma induzido desde junho de 2014, após acidente de esqui sofrido no final de 2013.

De acordo com Jordan, que é próximo de Corinna, ela leva uma vida semelhante à de "uma prisioneira".

"Já se passaram quase dez anos e Corinna não pode ir a uma festa, almoçar fora. Ela é como uma prisioneira, porque todo mundo quer falar com ela sobre o Michael, sendo que ela não precisa ser lembrada disso a cada minuto", revelou o empresário, que hoje atua como comentarista de Fórmula 1, em entrevista ao jornal britânico The Sun.

A Jordan deu a primeira oportunidade a Michael Schumacher para correr uma etapa da Fórmula 1, no GP da Bélgica. Ele foi escolhido pela equipe irlandesa para substituir o piloto francês Bertrand Gachot, que havia sido preso por ter agredido um taxista durante uma briga de trânsito. O alemão surpreendeu ao se classificar em sétimo lugar, mas abandonou a corrida na primeira volta por causa de problemas na embreagem. De qualquer forma, chamou atenção o suficiente para ser levado para a Benetton naquele mesmo ano.

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Apesar da passagem-relâmpago de Schumacher por sua equipe, Eddie Jordan manteve-se próximo do heptacampeão, mas não conseguiu visitá-lo após o acidente. O irlandês contou que teve seu pedido para fazer uma visita negado por Corinna e disse entender a decisão dela.

"Corinna estabeleceu algumas regras, eu a conheço muito bem", afirmou Jordan. "Ela é uma garota adorável com que tenho uma história de boa relação. Eu fiz um esforço para ver Michael nos primeiros dias após o acidente, e Corinna não permitiu, e fez o certo em recusar, porque muita gente queria visitá-lo", completou.

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A mulher da lenda alemã da Fórmula 1 tem uma regra de permitir apenas a presença de familiares — com raras exceções, como Jean Todt, ex-chefe da Ferrari e ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

"Todt tem o privilégio de vê-lo por causa do quão próximo eles eram desde o tempo em que trabalharam juntos na Ferrari, o que é completamente compreensível. Não puder ir ver Michael, e eles disseram: 'Nós amamos você, Eddie, e estamos envolvidos há tempos com você, mas precisamos de privacidade e proteção'", afirmou o irlandês.

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A família Schumacher tem se resguardado muito e não costuma falar sobre Michael. Nem mesmo seu filho, Mick, que até o ano passado era piloto titular da Haas e aparecia publicamente com frequência, costuma abordar o tema.

Corinna, por sua vez, mal tem vida pública. Uma das poucas vezes em que falou ao público foi no documentário Schumacher, no qual dá um depoimento comovente. "Todo mundo sente falta de Michael, mas ele está aqui. Diferente, mas ele está aqui, e isso nos dá força, eu acho."

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