A Fórmula 1 tenta a todo custo resgatar pelo menos um pouco de seu charme perdido ao longo dos últimos anos. Se os carros evoluíram ao ponto de não terem mais motores, mas sim, unidades de força, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) estuda acabar com a farra das trocas de pintura nos modelos — medida semelhante foi adotada no ano passado com a adoção de números fixos.
Segundo a conceituada revista alemã Autosport, pilotos serão proibidos de trocar a pintura do capacete ao longo do Mundial 2015 na tentativa de criar uma identificação maior entre pilotos e público. Mais de 20 anos depois de sua morte, ninguém esquece o capacete amarelo, com listras verde e azul de Ayrton Senna.
Relembra a seguir outros capacetes que marcaram época na década de 90 na Fórmula 1.
Grande rival de Ayrton Senna dentro e fora das pistas, Alain Prost tinha um capacete simples, mas também muito marcante. O francês correu por toda a sua carreira com o modelo azul e branco, com apenas alguns detalhes em vermelho
O inglês Nigel Mansell tinha um capacete um tanto mais estiloso que seus principais adversários
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No início da carreira, Michael Schumacher carregava a bandeira da Alemanha no seu capacete
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O alemão depois alterou um pouco o modelo para não confundir com o de Rubens Barrichello, então companheiro de Ferrari
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Outro capacete que marcou época nas décadas de 80 e de 90 foi o de Nelson Piquet. O desenho recriava uma espécie de bola de tênis e, anos mais tarde, foi repetido pelo filho Nelsinho também na Fórmula 1
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O inglês Damon Hill também usava o mesmo modelo do seu pai Graham, campeão da Fórmula 1 em 1962 e 1968
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Mika Hakkinen foi bicampeão da Fórmula 1 (1998 e 1999) carregando as cores da Finlândia em um desenho simples
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Companheiro de McLaren, o escocês David Coulthard estampou a bandeira de seu país no casco
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O canadense Jacques Villeneuve era o mais arrojado da época com um casco todo colorido
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Já no início dos anos 2000, os modelos ganharam traços ousados como o de Alexander Wurz
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Jenson Button fez da bandeira da Grã-Bretanha as iniciais de seu nome
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Felipe Massa usou as cores do Brasil durante toda a carreira no automobilismo
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Fernando Alonso sempre deu um jeito de carregar as cores do Principado das Asturias no capacete
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Sebastian Vettel sem dúvida foi o que mais trocou de pintura em seu capacete. O piloto alemão alterava modelos a cada corrida e irritou os comissários da Fórmula 1
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Lewis Hamilton homenageava Ayrton Senna em seu capacete, mas de uns tempos para cá, decidiu trocar a pintura. Deu certo. Conquistou o bicampeonato em 2014
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Entre os modelos mais clássicos, de uma Fórmula 1 que já não existe mais, a simplicidade do sueco Ronnie Peterson chama a atenção
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O escocês Jackie Stewart tinha um modelo de capacete tão simples quanto marcante